Vários anos atrás, quando eu e um grupo de amigos estávamos tentando viabilizar uma OSIP, aventei a idéia de que poderíamos pegar desenhos de crianças atendidas pela entidade e vender como ilustrações em livro de estórias único para cada freguês. Ainda bem que essa história não foi para frente, ou seriamos acusados de exploração de trabalho infantil. Mas venho aqui falar do futuro e não do meu passado.
Artesanal tem a acepção de coisa pouco sofisticada ou, o que me parece uma contradição, artística, mas é de artesanato que precisamos para sair da "marolinha" mais forte do que entramos. É claro que não estamos falando de peças de barro, de pequenos caminhões de madeira vendidos em beira de estrada ou mesmo dos desenhos infantis que mencionei no primeiro parágrafo. A pedida do momento é o investimento em tecnologias ditas imaturas, principalmente as que são alcunhadas sustentáveis.
As novas tecnologias têm a característica de não ter soluções padronizadas para os diferentes problemas que podem ser encontrados na vida real. E, justamente por isso, demandam muito mais mão-de-obra para adaptar a idéia geral à situação específica, resolvendo o problema número um do Brasil: a baixa quantidade e qualidade de empregos.
Falarei mais disso nos próximos textos.
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