quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Negação do Holocausto

Pode ser um excesso de liberalismo da minha parte, mas não aceito muito bem as leis contra a negação do Holocausto (em inglês). Parecem-me demagógicas e totalitárias, pois retiram o discernimento daqueles que não acreditam nele e lhes tapam as bocas. O mesmo vale, na minha opinião contra as leis que vetam a propaganda nazista ou racista.
É evidente que acredito que houve o Holocausto, sou contra a apologia da discriminação de qualquer tipo e assemelhados, condescender, contudo, com a censura prévia não posso. Tem tanto direito de existir a visão do perdedor quanto do vencedor, a despeito das suscetibilidades de uns ou outros.
Se um punk, um bispo rebelde ou um chefe de Estado negam o Holocausto, posso discordar deles, posso protestar, posso até gritar "Por qué no te calas?", mas não posso exigir mais. Opiniões são para todos, querer sufocar uma é o primeiro passo para a ditadura ou, nas palavras de Hayek, o caminho da servidão.

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