Diz-se da rebeldia que cai bem só aos jovens. O escritor José Ribamar Ferreira de Araújo Costa não concorda. Aos 78 anos, membro mais antigo da Academia Brasileira de Letras, na qual ocupa a cadeira que foi de Tobias Barreto, poderia estar em casa, como aconselhou-o estimado amigo, curtindo uma aposentadoria tranqüila, quem sabe os bisnetos, se é que os tem.
Mas não, rebelou-se, mantem-se na vida pública, enfrentando os desmandos do governo de seu estado natal, o Maranhão. Quer ficar a serviço do povo brasileiro até que não lhe restem mais forças.
Hoje, foi eleito novamente para um dos cargos mais importantes da República. Traz como grande aliado seu xará de Alagoas, José Renan Vasconcelos Calheiros, cabo eleitoral que, aparentemente, mobilizou forças hercúleas. É o "novo" presidente do Senado.
É a renovação da qual o Brasil precisa. É o retrato do país. Se tem tanto Zé na Paraíba, por que não em Brasília?
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