Lula chamou o tsunami da Ásia de vendaval, Alckmin poderia chamar as chuvas de ontem disto também, pois elas podem ter arrasado uma de suas plataformas de campanha para a presidência da república.
Havia sido a três anos a última vez que o rui Tietê apresentou enchente, e não poderia ser em pior hora que veio acontecer novamente para Alckmin. Bem, pensando bem, poderia, caso fosse no ano que vem, que é o verdadeiramente importante para as pretensões dos presidenciáveis.
Se formos ver criteriosamente, a enchente não foi nada desastrosa comparando com o que poderia ter sido. Apesar das seis mortes que ocorreram no Estado, lembranças de tempos não tão remotos nos levam a crer que poderia ser bem pior. Primeiro pela intensidade da chuva, que dizem foi a mais forte das últimas quatro décadas. Depois pelo inusitado da época, dois meses depois da temporada de temporais, as famosas águas de março, pegando grande parte da população desprevenida.
Outro fato que deve ser levado em conta é o das marginais ficarem intransitáveis apenas após esta anomalia meteorológica. Mostra que as obras realizadas deram resultado.
Caberá a Alckmin tentar comunicar isto aos eleitores, mas o sonhado discurso de ter resolvido o problema de enchentes na marginal, esqueça, não poderá ser usado.
É mais uma arma que nosso governador perde apenas um ano antes da campanha.
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