Poucos dias atrás, estava teclando com uma colega virtual. Assunto, o caso "Ditabranda".
Papo vem, papo vai, ela me veio com essa: não concordo com o que acontece no Equador e na Venezuela, mas o Fidel é diferente, não é um tirano.
Quase tive um ataque cardíaco, não sei como estou escrevendo hoje. Se o Fidel não é um tirano, quem é?
Não cabe tentar demonstrar o quanto um, suposto, líder é ruim se ele ficou 48 anos e pouco no poder e entregou seu país mais pobre do que encontrou. Nem esgrimir a conta de desaparecidos do regime. Apenas farei uma comparação.
Gabeira pegou em armas contra o regime militar, foragido, passou muito tempo pilotando, doidão, trens de metrô suecos. Hoje é deputado e quase foi prefeito da cidade mais conhecida, internacionalmente, do Brasil. Pérez Roque era considerado uma das estrelas do partido comunista cubano, cometeu um erro indeterminado e está lá, em La Habana, um pária.
Nossos ditadores falaram, Brasil, ame-o ou deixe-o. Para Castro não havia opção, Cuba, ame-a, pois deixá-la você não vai.
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