Não muitos anos atrás, comparei a crise que se avizinhava nos EUA à da Argentina do início da década. Tinham as mesmas características, povos vivendo acima de suas posses com base em uma moeda erroneamente avaliada. Os argentinos ainda não se recuperaram totalmente de sua crise, os norte-americanos também demorarão para sair da sua, não adianta ficar com falsas esperanças. Urge, porém, que tentemos salvar o mundo de uma crise muita mais séria, como alertou José Goldemberg no Estadão de segunda-feira.
Como os portenhos,e um pouco antes os japoneses, provaram, crises econômicas passam, ainda que dolorosamente. As ecológicas, entretanto, matam, como Colapso, livro de Jared Diamond, aqui há uma boa resenha, prova.
Então não devemos nos esquecer do essencial. Menosprezar os efeitos da interação humana com a natureza para permitir maior crescimento econômico, como era a política ambientalista de Geroge W. Bush, que o diabo o carregue, é o caminho mais seguro para não termos nem um e nem outro. A situação atual o prova.
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