Realmente a cada enxadada uma minhoca.
O moralizador José Sarney foi o responsável, segundo reportagem do Estadão, pela criação de 70% das diretorias do Senado. Agora diz que irá acabar 50% delas. Sou uma negação em aritmética, mas me parece que ainda ficará devendo ao país, se as diretorias são tão improdutivas como a lógica diz. Em países civilizados e éticos, erros administrativos como estes inviabilizariam a recondução de quem os cometeu ao cargo de presidente da Casa, algum dia ainda chegamos lá.
O moralizador derrotado, Tião Viana, passou um telefone privativo do Senado para sua filhinha não lhe causar preocupação em uma viagem ao México. Não conheço a filhinha, mas a reputação daquele país sim, então é claro que o artifício não deve ter funcionado, ficaram a preocupação e o uso incorreto de bens públicos. Não adianta depois devolver e dizer que errou. Em países civilizados e éticos, falhinhas como esta levam à perda do cargo, algum dia ainda chegamos lá.
Adriano Ceolin, o repórter que ajudou a desencavar estes "causos" do Senado, estudou comigo. Confesso que sinto uma antipatia gratuita contra ele, mas em países civilizados e éticos, parabenizamos mesmo aqueles contra os quais temos antipatia. Neste caso já chegamos lá, parabéns Ceolin e trupe, continuem metendo a enxada na terra vermelha de Brasília, é um jeito de, como diria o, então, candidato a presidência da República Guilherme Afif Domingos, juntos chegarmos lá.
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