Apenas alguns pensamentos sobre as coisas que acho que sei ou sobre as quais não tenho a mínima idéia
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Que esperar de um cara chamado de "o papa da antiglobalização"?
E quanto ao vídeo de ontem
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Para os desocupados do feriado
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Perplexidade
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Clareando minha mente
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Os europeus fazem bem feito
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Fisiologismo
■ substantivo masculino
Rubrica: administração, política. Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.
conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum
Etimologia
fisiologia + -ismo; ver fisi(o)-
Provavelmente por ter uma formação em Esporte, consequentemente em biológicas, essa palavra é das que mais me dói ao ler o noticiário político brasileiro. Uma palavra tão nobre como fisiologia levada a tão baixa acepção.
Rubrica: biologia, medicina.
estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, esp. dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios; biofisiologia
Etimologia
lat. physiologìa,ae 'as ciências naturais, a física', do gr. phusiología,as 'fisiologia, investigação sobre as coisas da natureza'; ver fisi(o)- e -logia
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Outro mapa interessante
Observam-se facilmente três tipos de de vazio:
- populacional,
- econômico e,
- de democracia.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cadeia neles
domingo, 5 de dezembro de 2010
Aproveitando a minha, injustificada, fama de tucano
Mas deixando bem claro que não o subscrevo. Paremos de dar força aos bandidos, descriminalizemos as drogas e passemos a tratá-las como o que são, problemas de saúde e socialização.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Ainda bem
Resta saber o que muito tempo para ele e se o pouco já não seria demais.
Veja e o Império: Guerra sem aumento de impostos
- Escolha cuidadosamente o governo que deseja ajudar, tenha certeza que é incorrupto e popular;
- Não ajude demais. Povos têm que lutar por sua própria liberdade. Se não lutam por si, ficam dependentes, desmoralizados e ressentidos. Quanto mais dinheiro você dá, mais corruptos tornam-se;
- Não forneça vistos aos cidadãos locais. Deixe-lhes claro que os Estados Unidos não são uma rota de escape. Se perderem, terão que viver baixo uma ditadura.
- Assegure-se de que os nacionalistas locais estão ao seu lado, que os inimigos não tenham os cativado. Se você parecer um colonialista, não terá chance;
- Forças armadas não podem não podem ganhar corações e mentes. Um exército faz uma coisa: destruir. Portanto use seu exército moderada e rapidamente e longe dos centros populacionais;
- Pesquise a geografia para ter certeza de que essa não dá vantagens aos inimigos, tais como bases aéreas seguras, santuários e rotas para suprir-se;
- Lembre-se que os americanos não gostam de guerras longas e perdem a paciência rapidamente;
- Obtenha consentimento informado do Congresso para assegurar-se de que ele está o apoiando completamente. Não tente trapacear com um "equivalente funcional a uma declaração de guerra";
- Aumente imediatamente os impostos para suprir os gastos de defesa e conter a inflação.
A revista Veja brada como um sinal de poderio o fato de os Estados Unidos terem conseguido financiar suas guerras atuais sem aumento de impostos. Tirando o fato de que estão perdendo as guerras nas quais se envolveu, por não conseguir estabelecer seus objetivos estratégicos, receberam de presente um déficit que levou a bolhas e ao estado atual de sua economia.
Populismo não é força, senhores jornalistas. Apontar um erro como virtude é querer que erremos também.
Muitas são as forças do Império Americano, essa não é uma delas.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Veja e o Império - As estrelas binárias
E isso é o que acontece quando uma das estrelas está mais ferrada que a outra:
Parece ser uma boa figura de linguagem para vocês? Desejariam estar em um mundo dominado por essa instabilidade? Nem eu.
E, para terminar, o trailer de "O Declínio do Império Americano".
Anjo ou demônio?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
ATP
Prática bárbara
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Vale a pena espalhar
Essa é só mais uma e a resposta de por que não, feita já no final é, na minha opinião, que a formação de uma cultura de maior coesão entre as comunidades divididas nos diversos países seria a sentença de morte para os governos tirânicos que as dominam.
E nem precisam me dar um doce
Compartilho contigo meus pensamentos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Continua lindo
A fala de um dos 100 caras
CA: It's more useful to think about the limits of unilateralism. Because when we see the situation in Iraq, what is the country that has benefited the most from the Iraq invasion? It's probably Iran. Nowadays Iran is seen as the biggest enemy. It's a strange situation.
So unilateralism also has its limits. But with multilateralism, it's like asking, "What are the limits of democracy?" Of course democracy has its limits. Of course sometimes I would like to have things done in one month and they take one year because you have to discuss them with other ministries, with NGOs, with trade unions, with the business class, and so on. So it takes a long time. And sometimes it doesn't happen in the way I have thought precisely. But still it's much better than having an autocrat acting very quickly, even if it's an autocrat with good intentions. I would say that multilateralism is for international politics, at the stage at which we live today, more or less the equivalent of what democracy represents inside states. And people could say the same thing of multilateralism that Churchill said of democracy.
SG: The worst system except for all the others?
CA: Yes.
E o que se pode dizer disso? Que a comparação pode fazer muito sentido teórico, mas, pergunto, não seria o mesmo que dar voto aos meliantes do Complexo do Alemão sobre se a lei deveria tomar conta do pedaço?
Se queremos dar voz aos povos do mundo, não é ouvindo os ditadores que os controlam que conseguiremos. O problema é que ao Brasil, na sua vertente representação externa, não está tão claro que a representação verdadeira não está garantida pelo fato de sentar-se no trono de uma capital.
Condescendência com o crime é ...
Não sei se é verdade
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Vale a pena ver
Palocci, ao que parece, será uma estrela deste blog nos próximos anos
Simples até demais
E aí que está um dos xises da questão, a estratégia para combater o uso de drogas está errada, pois não será efetiva, não importa quantas favelas forem tomadas da mão de meliantes, mais Estado não mudará a equação. Tóxicos continuaram a serem consumidos e, no máximo, haverá uma mudança no fornecedor.
O outro xis, porém, tem muito a ver com a efetivação do poder estatal nos territórios hoje controlados por bandos armados. Sejam formados principalmente por traficantes ou por milicianos, é compulsório que o Estado retome para si o monopólio do uso da força em todo o território do qual seja controlador apenas teórico, como é caso de alguns morros do Rio de Janeiro.
Então minha receita de bolo é liberar o uso irrestrito de drogas para tirar uma das fontes de receita dos bandidos e atuação mais efetiva nas comunidades pelo poder público constituído.
Tão simples que ninguém conseguiu fazer até o momento.
domingo, 28 de novembro de 2010
A nova ideia do Mantega
Pode-se até dizer que os alimentos são muito sazonais, que enquanto um sobe o outro pode cair e etc e tal, mas os combustíveis? Eles não arrastam todos os custos de toda a cadeia de produção para o alto e avante quando resolvem subir?
Minha política com relação ao Mantega é a seguinte, se ele é a favor eu sou contra. É lógico que isso pode ser flexibilizado eventualmente, mas com raras exceções. Com relação a essa nova invenção, sigo o padrão.
sábado, 27 de novembro de 2010
Mais uma fora
O posto é o ideal para ele, não há um dos dos últimos ocupantes que não esteja envolvido em um escândalo.
Vejamos quanto tempo dura lá.
E, por favor, dá próxima vez que eu quiser dar uma de adivinho, mande-me calar a boca. Eu não acerto uma mesmo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Bom é morto
Muitas cenas de action movie nas próximas semanas.
Um tigre, dois tigres, três tigres
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Por muito menos que isso...
... qualquer governante da oposição ao Lula já estaria sendo execrado em praça pública.
Já que pedir que a oposição haja é pedir demais, espero que um pouco de racionalidade alcance a imprensa nacional no próximo quadriênio.
Mapa interessante
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Quem avisa amigo é ...
Uma batalha por corações e mentes que gostaria de ver aqui
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Biodiversidade
Mantendo a intempestividade
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ao estilo brasileiro, comentário
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Três cenários pretéritos
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Buracos negros de fundos
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Piada geek
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Olha o bambu
Para quem não ouviu o comentário
Inepto
Datação
a1543 ASáUG 200
Acepções
■ adjetivo
1 que denota falta de inteligência
Ex.:
2 desprovido de sentido; absurdo, confuso, incoerente
3 Rubrica: termo jurídico.
que não produz efeitos jurídicos por não atender às exigências legais (diz-se de petição inicial, denúncia ou queixa)
■ adjetivo e substantivo masculino
4 que ou aquele a quem falta aptidão
5 que ou aquele a quem falta inteligência; idiota, imbecil
Etimologia
lat. inéptus,a,um 'inábil, desajeitado, parvo, tolo, inoportuno, enfadonho, impróprio para'; ver apt-
Sinônimos
como adj. e ou subst.: ver sinonímia de tolo
Antônimos
capaz, sensato; como adj. e ou subst.: ver tb. antonímia de tolo
Parônimos
inapto(adj.)
Dito isso, deem uma olhadinha no artigo veiculado por Josias de Souza.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mais que corno, torcedor
Não serei o último a saber, estão conosco não por amor. Sendo mais pragmático, prefiro aceitar que todos estão em meu time pelo dinheiro. Bons profissionais são aqueles que empregam o máximo de seu esforço para satisfazer às expectativas daqueles que os contratam. Para mim já estria bom demais se todos fossem deste tipo. Para que beijar a camisa e jurar amor eterno se o tal amor é motivado pelo holerite e é eterno à Vinicius de Moraes, enquanto dura a conta bancária. Cumpram seus contratos direitinho e serei grato "posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.)"
E, este ano, o Brasileirão já foi. Tenho, porém, o que comemorar, pois títulos vieram.Vamos celebrar, então, que o sono já está me levando a capacidade de dizer coisa com coisa.
Para celebrar a boa música e a ingenuidade dos torcedores mundo afora, Tim Maia e Vitória Régia, "Não quero dinheiro". Era e continua bom.
Para celebrar a perspicácia da maioria dos eleitores paulistas, que preferiram ver Netinho atentando contra os tímpanos a contra a legislatura federal, o próprio, "Que dure para sempre". Tá ruim, mas tá bom; melhor aqui que no Senado.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Melhor seria não tentar...
Chauí não é muito boa de geografia
sábado, 30 de outubro de 2010
"Não é a toa que os macacos se parecem tanto com os homens"
Essas, entre outras, são frases que podem levar ao veto do livro Caçadas do Pedrinho nas escolas públicas.
Que mais dizer, prova irrefutável de preconceito do autor.
Só me estranha de onde saiu a denúncia, pois deveria ter vindo da Sociedade Protetora de Animais. Todos sabem que que macacos não falam, quanto mais bobagens, portanto não poderiam ser comparados a esses tais de homens. É uma comparação muito pejorativa.
Pelo menos algo de bom certamente sairá dessa confusão. O título passará a ser um dos mais procurados nos sebos e, quiça, poderá ser reeditado para que novas gerações não digam tantas besteiras no futuro.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
E por falar em samba
Novas mentiras com pernas longas
Mas, em mentiras do samba, acho que essa cairia melhor aos que apóiam Dilma.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Atrasado, mas citado
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Erro de definição
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
No Brasil, a mentira tem pernas longas
- Melhor para o equilíbrio fiscal;
- Serra é mais experiente e, por isso, preparado, e
- O PT parece estar o mais corrupto.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Momento enxaqueca
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sobre mentiras e mentiras
O presidente de honra do PT, que calha de ser o presidente de fato e de direito do Brasil, embora parece que ele não liga tanto para esse cargo, já havia provado que não sabe o que é decoro, mas demonstrou hoje não ter muita noção do que é honra também.
Deve ter visto este vídeo:
E soltou a língua, como de hábito.
Pensemos um pouco, porém. Sendo presidente de honra do partido, Lula deveria ao menos desculpar-se por pessoas ligadas ao PT procurarem fazer barricada contra uma passeata de outra agremiação. Impedir a campanha alheia é uma grande mostra de truculência e intolerância. Causar situação de confronto físico é apenas um agravante.
Jogar objetos em outros é uma violência seja qual for a "arma". Fosse apenas uma bolinha de papel não seria mais bonito por isso. Entretanto não foi.
Será que o presidente de honra ligou para o seu adversário para desculpar-se pelo o que seus correligionários fizeram e, principalmente, pelo que acusou o seu adversário?
Sinceramente não sei se a honra é tanta.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Deu na Nature
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Vivendo e aprendendo com o Chile
Demora, mas a verdade aparece
Agora leiam o que vem à baila no Blog do Noblat.
Perceberam? Mais uma finta do nosso grande orador.
Será que mentia à época ou mentem agora?
De qualquer forma, só há algo irrefutável. O Bolsa Familia é uma junção de vários programs do governo anterior, mesmo que a petistada envolvida na campanha finja esquecer e queira negar.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Lembra daquela história ...
Imitando o De Gustibus Non Est Disputandum...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O "crime" compensou
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Lógica é com ele mesmo
Mas, tenho cá algumas perguntas:
É possível que alguém tente blindar outrem vitimizando-o e, com isso expondo-o?
A velha mídia resume-se a um canal de televisão e dois jornais?
O jornalismo consegue expor esgoto a céu aberto onde apenas passa um córrego de águas limpas?
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Se um relógio quebrado acerta de vez em quando...
Uma pergunta extremamente pertinente
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Uma pista
- They grow very rapidly;
- They make really bad loans at high yields (because only borrowers who have no intention of paying back will borrow at exorbitant interest);
- They pile up huge debts; and
- They set aside pitifully small loss reserves.
Resumindo, são muito parecidos ao Banco Santos em seu comportamento.
Pode ser que seja mais um caso de Denorex, parece mais não é. O resultado final, porém, indica que era mesmo.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Happy-hour prolongado
A temática é a dos assuntos tratados no happy-hour de sexta-feira. Então, se não fizer sentido, é normal, conversa de bêbado é assim mesmo.
Happy-hour prolongado
O arqueiro, pro escrete cogitado,
Teve sua carreira abreviada
Pela morte da modelo apontada
Como mãe de um filho enjeitado.
Machismo, machismo, insistem em dizer,
É a causa da fatídica história,
Mas e as outras, que trago na memória,
Resultam, então, do não ter o que fazer.
Madrasta foi a sorte com a senhora.
Com bandidos acabou por acidente.
Gente a quem não importa, em frequente,
Vilipêndio do que vivo foi outrora.
A locais para o mal utilizados,
Por carro foi o grupo transladado.
Depois de um sequestro prolongado,
Aos cães teve os restos atirados.
Pergunto aos machistas aqui presentes,
Que, por certo, alguns hão de existir:
Rebentando indesejado, no porvir,
Um herdeiro, contratarão delinquentes?
Há machismo no Brasil, seguro é. Há
Em toda sociedade patriarcal,
Porém isso não implica que é normal
O assassínio da jovem acolá.
Um traficante, seria da Camorra?,
Não, é nacional, agora espalho,
Disse: Dadinho, Dadinho o caralho.
O meu nome é Zé Pequeno, porra.
De maneira similar, é o meu plano
Peço que entendam de, por todas, uma vez,
Se sou machista, neutro digo talvez,
Mas, com certeza, eu sou goiano.
domingo, 11 de julho de 2010
Sinal de machismo?
Mas se essa é a prova, o que dizer dos muito mais milhares de homens assassinados todos os anos?
O número de homicídios é um claro indicativo de que a sociedade brasileira é muito violenta. Qualquer outra conclusão é uma tentativa de utilizar um dado aterrador para sua própria agenda.
Se, por um milagre, amanhã o número de homicídios resolvidos abandonar o vergonhoso dígito que ostenta hoje, chegando próximo aos 100%, deixará de ser tão vantajoso resolver os problemas na bala (foice, martelo ou gravata), fazendo o número de assassinatos despencar vertiginosamente. O Brasil, entretanto, não deixará de ser, por isso, machista.
Estamos diante de casos de polícia, não de sujeitos de estudo sociológico. Tentar tratá-los desta maneira é conferir aos casos, e seus protagonistas, uma nobreza que não merecem.
sábado, 10 de julho de 2010
Muito poético, mas ...
Se vamos nos liberar da capacidade de sermos divinos, também temos que nos liberar da de sermos satânicos.
Se dizemos "Olé" para as coisas boas, também temos que fazê-lo para as ruins.
Ou acreditamos que transcendemos sozinhos e pecamos sós também ou que fazemos tudo acompanhados.
Pode não ser o mais poético, mas prefiro acreditar que os gênios estão mesmo dentro de nós, não nas paredes e nos prados.
Para salvarmos as nossas mentes criativas, não é preciso tirar-lhes a responsabilidade pelas suas obras, que são apenas delas, mas deixar de endeusá-las, criando o constrangimento sobre o qual Gilbert começa o discurso.
É a cultura de celebridade que mata, não o peso da criatividade.
domingo, 4 de julho de 2010
Balanço da Copa
O final melancólico das duas seleções, porém, poderia ter sido previsto por qualquer um que olhasse seus treinadores com atenção. Para quem diz que técnico não ganha jogo, pode não ser uma prova, mas Dunga e Maradona conseguiram assegurar a todo o mundo que uma seleção não pode prescindir de um comandante capaz. Usando as palavras de um camarada que sabe bem tratar a bola, Zinedine Zidade, são, no máximo, selecionadores, não treinadores. Como eram os três patetas da Alemanha (e eu, na minha ingenuidade, pensando que aquela era havia acabado).
É verdade que o ambiente das seleções não permite que grandes grupos sejam formados. Um amontoado de craques nunca será tão coordenado como a Internazionale de Mourinho, por mais que sejam superiores na dotação de talento, simplesmente pela falta de tempo para obter entrosamento. É verdade também, entretanto, que um bando de Dungas nunca fará jogadas de Pelé, de Rivellino ou mesmo de Djalminha. Quando a convocação é feita, um teto para a atuação das equipes é construído. Dali, só para baixo, com jogadores machucados, expulsões e as más atuações de praxe.
Voltando ao começo, porém, não foi de todo surpreendente que o Brasil tenha perdido para a pragmática Holanda e a Argentina tenha sido goleada pela bem treinada Alemanha. Durante toda a temporada Dunga, nossa seleção complicou-se ao enfrentar boas defesas. Em todas as conquistas, e não foram poucas, ficávamos com a sensação de dever cumprido após suar para derrotar "gigantes" do porte de EUA e Bolívia. Enquanto isso, a Argentina batia nos fracos e era batida por qualquer time que soubesse atacar um pouquinho que fosse, normalmente o Brasil. Na África não foi diferente para nenhum dos dois times, o script repetiu-se. Os brasileiros, para piorar, tiveram seu teto rebaixado por contusões e expulsões, ao contrário do que vinha ocorrendo.
A aposta parecia ser de que ganhariam apenas com os nomes, que os adversários tremeriam apenas por suas presenças, mas não. Mais do que um padrão, repetiram as psiques de seus selecionadores. Uns foram carrancudos sem ataque, outros fanfarrões sem defesa. Nada diferente poderia ser alcançado, portanto, e esperá-lo é um sinal de insanidade.
Fui acometido por ela e esperava o Brasil campeão. Tudo bem, talvez seja melhor ser insano neste mundo. Nele há quem pense que sociólogos serão excelentes em funções reservadas a contadores, que não falam o que querem e acreditam-se entendidos, que creem que o Brasil estará pronto para a Copa de 2014 ou que o Rio de Janeiro estará perfeito em 2016. Todos esses sinais de insanidade os fazem felizes. Ótimo, a todos eles dedico a música a seguir:
Para o Dunga não, ele definitivamente não é feliz. Não merece Mutantes.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Não faça o que digo
Após testar uma novidade tecnológica e descartá-la porque não houve jogada polêmica durante o campeonato escolhido, agora vem o seu Blatter, em entrevista à CNN, dizer que há apenas duas exigências para que qualquer tecnologia seja aplicada ao futebol:
- Ela precisa ser acurada e,
- Ela precisa ser simples.
sábado, 22 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A hora do....
E, por favor, não fiquem traumatizados com tamanha meiguice dessa forte imagem.
sábado, 1 de maio de 2010
Já que os está incomodando...
O "Gente que mente" acaba de ser incorporado à minha lista de feeds.
Vejamos o que os incomoda tanto.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Juros
Então, reforço a proposição feita há quase 4 anos: manicômio para os que investem em produção no Brasil.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Presente de grego
Eu podia passar sem essa, e espero que passe.
domingo, 25 de abril de 2010
Caminho certo II
Desejo sinceramente que prospere a iniciativa da Fundação Paula Souza. Tanto para poder dizer mais um eu já sabia quanto para ver meus impostos sendo bem empregados.
sábado, 24 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
O juiz deveria falar nos autos...
Mister Garcia, como sempre, errado. Veja mais um pouquinho deste grande mestre da retórica defendendo a desprivatização quando deveria estar arguindo o professor Bob Fields.
Concordo com ele, é um jurássico que se recusa a morrer. E observem que ele estava pregando o oposto do que seu governo fez.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Quanto ao futuro da vida na Terra
Então cabe o reforço da mensagem, se o fim está próximo, não é o do planeta ou da vida, é apenas o do mundo como o conhecemos.
No futura, alguém virá explorar suas coisas, só não sei se os escafandristas ou alguma nova espécie inteligente que se desenvolverá para suprir o nicho ecológico deixado vago por nós.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Devo estar errado...
O importante é que algumas partes, uma minoria, do Rio de Janeiro continuam lindas e ele continua sendo o rio de janeiro, fevereiro e março, mas seus representantes políticos deixam muito a desejar.
Como diz a velha piada, "vocês não viram os políticos que Eu porei lá"
quarta-feira, 31 de março de 2010
Administração modelo
A maioria dos brasileiros as estatizaria. É que eles gostam de administrações como essa.
Não sei não, mas suspeito que em pouco tempo os poetas teriam que se contentar com banhos de lua, se ao menos aquela sobrevivesse ao apagão ao qual seriamos submetidos.
terça-feira, 30 de março de 2010
Aos campistas do fórum de Santana
É só clicar no continente e uma nova janela aparecerá com os destinos turísticos ressaltados em um adorável vermelho.
Destaque para a Ásia. Lá você provavelmente não precisará esperar mais de uma semana para presenciar um enforcamento ou tiro na nuca.
Ligue já para o seu agente de viagens.
sábado, 27 de março de 2010
E quanto aos Nardoni
Como já escrevi aqui, o que chegou ao grande público nunca me pareceu suficiente para condenar ninguém. São uma série de provas circunstanciais e foi totalmente invertido o ônus da prova. Desde o princípio, o casal era culpado até que se provasse inocente.
Não estou aqui afirmando que sejam inocentes, não teria convicção, porém, para condená-los com base do que conheço do caso. O que, na atual circunstância, coloca-me na condição de inimigo público número 4, atrás somente da dupla condenada e do advogado deles. Passível de linchamento por não se enquadrar no pensamento dominante.
É por essas e por outras que desconfio do senso de justiça nacional e ficaria muito intranquilo caso projetos para endurecimento do código penal, inclusive com a implantação da pena capital, prosperassem.
É isso que eles ensinam?
Complacência tem limites. Está na hora desses arruaceiros virarem ex-professores.
domingo, 14 de março de 2010
Teria Tuma torturado Lula?
Agora veja a entrevista abaixo, principalmente após os 3 minutos de gravação:
Expor um indivíduo deliberadamente a algo que lhe prejudica a saúde não é contra os direitos humanos?
Fico esperando a resposta dos que elaboraram o PNDH.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Se toda a unanimidade é burra ...
Mas pode ser, também, que ele não tenha entendido direito o que os outros viram.
Você decide.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Agora?
Há tempos sabe-se qual seria o local, e traçado, da prova. Pode-se reclamar de tudo, mas não que houve surpresa; eu, particularmente, tenho dúvidas quanto ao bom senso de fechar-se um pedaço da marginal Tietê, o trânsito já tão caótico deve ficar insuportável nos dias que antecederão a corrida.
Essa reação intempestiva tem, porém, um nome, senhor vereador e digníssimo Ministério Público, populismo eleitoral.
segunda-feira, 1 de março de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
30 anos de desserviços
Três décadas atrás, um bando de intelectuais simpatizantes do marxismo e outro de sindicalistas juntou-se para formar esse que foi uma força regressiva em toda sua história, apesar de chamar-se, ainda no presente, de progressista. Foi contra a Constituição de 1988, a estabilização econômica de 1994 e defende medidas econômicas inspiradas nas tomadas pelos militares da década de 70 do século passado.
É muita ingenuidade pedir que isso ocorra, mas farei mesmo assim: que esse partido regressivo morra de fato, seguindo assim as bandeiras por ele defendidas.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Roupa suja lava-se em casa?
Ao menos não é assim no mundo internético da política. Bastou José Serra ser citado pela veneranda The Economist e a patrulha ficou agitada. As mentiras que se contam aqui, foram também colocadas lá.
Como bem diz o artigo inglês, Serra é um desenvolvimentista, o que, consequentemente, não o faz meu candidato ideal, mas, como as alternativas são ou lulistas ou utopistas, tornou-se o meu único candidato possível, o mal menor. Não venho aqui, entretanto, para defendê-lo, mesmo porque ele não precisa da minha defesa, é macaco velho, muito mais do que eu.
Apenas escrevo para mostrar meu assombro quanto ao aparato do que o Reinaldo Azevedo chama de lavanderia de reputações (que, quando necessário, suja mais sujo também). A The Economist não influenciará em nada as eleições nacionais, tampouco os comentários feitos em uma matéria escondida no seu site, porém os mistificadores de Lula querem fazê-lo maior do que é a qualquer custo, amorimicamente. Se puder rebaixar outros no caminho, melhor.
É triste, e teremos que conviver com isso durante muito tempo ainda, qualquer que seja o presidente em 2011.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Cá, como lá
O que é bom no "Gigante do Norte" ninguém quer copiar, basta aparecer uma idéia de jerico e espalha-se nas criativas mentes sem pecado do lado de baixo do Equador como fogo na palha.
E assim caminha a humanidade.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Não são só o Obama e o Sarkozi
Lula dá suas olhadinhas ( ou once overs, como eles dizem lá) também.
Como vemos, os chfes de governo costumam ser feitos da mesma substância, independentes da sua popularidade.
Eu também dou estas quebradas de pescoço eventualmente. Será que tenho chances de ser presidente do Brasil um dia?
Observação: caso a incorporação de vídeos não esteja funcionando, você pode vê-lo diretamente no Youtube.
Não é pura mitologia
O único galho é que o próprio Google não mostra o Brasil como uma das localidades percorridas por seus veículos?
Será que ando a ter visões ou que alguém resolveu antecipar o carnaval de seu possante, fantasiando-o?
A conferir, brevemente.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Fuma, desgraçado
Dados os motivos normalmente alegados para uma crise de pressão alta, como excesso de trabalho (impossível) e muito stress, só posso acreditar que a causa só pode ser o vício do presidente.
Então o meu conselho é o seguinte: fuma mais, desgraçado, fuma.