quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Enquanto isso, em um tempo muito distante do Brasil

Time Magazine´s tech hype bet do ano que vem.

Que esperar de um cara chamado de "o papa da antiglobalização"?

Nada muito inteligente, é claro, mas isso????
Aí é descer demais, não? E tem quem quisesse dar o Nobel para ele.

E quanto ao vídeo de ontem

O livro, aparentemente, está com previsão de lançamento para outubro - isso mesmo, outubro - de 2011, e ainda dizem que as coisas estão andando à velocidade da luz nos dias de hoje, para nos dar mais informações sobre a importância do comércio para a espécie humana.
Por enquanto apenas uma anotação sobre o vídeo mesmo. A capacidade não só de criar, mas de manter, a tecnologia depende do que o palestrante chama de "cérebro coletivo", ou seja da constante troca de idéias. E há quem prefira fechar-se em caixinhas. Têm lógica?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Para os desocupados do feriado

Dias de feriado, especialmente o réveillon, são pouco férteis para assistir a grandes vídeos. Alguns estão com a cabeça cheia de álcool, outros com a vida cheia de afazeres, como levar os parentes do interior (lembranças do Banco Imobiliário) para passear.
Se você não estiver com nada cheio, assista à palestra de Matt Ridley ao Cato Institute. Idéias muito interessantes sobre o poder do comércio e da colaboração.
E, muito bom nestes períodos de renovação das esperanças, prevê um futuro melhor para o ser humano.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Perplexidade

Fiquei perplexo na quinta-feira, quando arrombaram minha casa e não levaram nada - o que pode ter sido motivado pelo mesmo ter acontecido na quarta, quando me aliviaram de uns poucos objetos -, mas saber que invadiram um serpentário e que 170 víboras peçonhentas estão desaparecidas faz-me ver que há muita coisa estranha neste mundo, mesmo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os europeus fazem bem feito

Primeiros os nazistas, que, ao que consta, usavam restos cadavéricos dos indesejados para vender e lucrar, agora os kosovares e albaneses.
Em matéria de barbárie, os europeus são também professores.
E ainda temos que ver produzidas coisas como essa.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fisiologismo

Sempre recorrendo ao Houaiss:

Acepções

■ substantivo masculino

Rubrica: administração, política. Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.

conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum
Etimologia
fisiologia + -ismo; ver fisi(o)-



Provavelmente por ter uma formação em Esporte, consequentemente em biológicas, essa palavra é das que mais me dói ao ler o noticiário político brasileiro. Uma palavra tão nobre como fisiologia levada a tão baixa acepção.
Demonstra o quão apodrecida o sistema político está corrompido, se até o desejado para nossa vida cotidiana é transformado em coisa ruim, quem dirá o indesejado pelo restante da população.

Em tempo, fisiologia é:

Acepções
■ substantivo feminino
Rubrica: biologia, medicina.
estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, esp. dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios; biofisiologia


Etimologia
lat. physiologìa,ae 'as ciências naturais, a física', do gr. phusiología,as 'fisiologia, investigação sobre as coisas da natureza'; ver fisi(o)- e -logia

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Outro mapa interessante


Observam-se facilmente três tipos de de vazio:
  1. populacional,
  2. econômico e,
  3. de democracia.
Há também uma área subrepresentada que não corresponde a nenhuma dessas três, o Brasil.
Sempre peculiares a nossa maneira, não é mesmo?

Foi para as costas e ...

...tentou aplicar o mata-leão.



Pena que era futebol e não vale-tudo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cadeia neles

As cenas mostradas no blog do Augusto Nunes, nas quais covardes acertam repetidas vezes a cabeça de uma pessoa já inconsciente, nos levam a uma única certeza, temos um país muito complacente com a violência.
Nunes diz que a solução é um binômio educação-punição, mas discordo. Tentar incluir educação aí seria admitir que os imbecis que estão assassinando o garoto desfalecido não sabiam estar fazendo algo errado e, sabemos, isso não é verdade.
Diz a apresentadora que o ocorrido foi na saída de uma competição de artes marciais. Qualquer das ações dos bandidos será severamente punida em tais eventos. E eles tinham conhecimento disso. Qualquer das ações seria severamente punida caso a polícia brasileira resolvesse crimes. E eles tinham conhecimento disso. Temos um caso, portanto, de certeza de impunidade, e isso não diminui com mais educação. Pode até, pelo contrário, aumentar.
O meio racional para impedir atos asquerosos como esses é mais polícia investigativa, que extingua a certeza de impunidade desses bandidos. Qualquer outra solução é coméstica.

domingo, 5 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ainda bem

Se o governo decidiu não deixar o exército muito tempo no Complexo do Alemão, acatando a sugestão 5 da última postagem, é uma vitória para o bom senso. Algo raro no governo atual e que deve ser comemorado.
Resta saber o que muito tempo para ele e se o pouco já não seria demais.

Veja e o Império: Guerra sem aumento de impostos

Analisando as possíveis lições a serem aprendidas da Guerra do Vietnã, Roskin e Berry sugeriram a seguinte listinha, mal e porcamente traduzida por mim:
  1. Escolha cuidadosamente o governo que deseja ajudar, tenha certeza que é incorrupto e popular;
  2. Não ajude demais. Povos têm que lutar por sua própria liberdade. Se não lutam por si, ficam dependentes, desmoralizados e ressentidos. Quanto mais dinheiro você dá, mais corruptos tornam-se;
  3. Não forneça vistos aos cidadãos locais. Deixe-lhes claro que os Estados Unidos não são uma rota de escape. Se perderem, terão que viver baixo uma ditadura.
  4. Assegure-se de que os nacionalistas locais estão ao seu lado, que os inimigos não tenham os cativado. Se você parecer um colonialista, não terá chance;
  5. Forças armadas não podem não podem ganhar corações e mentes. Um exército faz uma coisa: destruir. Portanto use seu exército moderada e rapidamente e longe dos centros populacionais;
  6. Pesquise a geografia para ter certeza de que essa não dá vantagens aos inimigos, tais como bases aéreas seguras, santuários e rotas para suprir-se;
  7. Lembre-se que os americanos não gostam de guerras longas e perdem a paciência rapidamente;
  8. Obtenha consentimento informado do Congresso para assegurar-se de que ele está o apoiando completamente. Não tente trapacear com um "equivalente funcional a uma declaração de guerra";
  9. Aumente imediatamente os impostos para suprir os gastos de defesa e conter a inflação.
Como vemos, a singela lista foi solenemente ignorada pelo governo Bush e deu no que deu. Mas quero que prestem atenção à sugestão 9.
A revista Veja brada como um sinal de poderio o fato de os Estados Unidos terem conseguido financiar suas guerras atuais sem aumento de impostos. Tirando o fato de que estão perdendo as guerras nas quais se envolveu, por não conseguir estabelecer seus objetivos estratégicos, receberam de presente um déficit que levou a bolhas e ao estado atual de sua economia.
Populismo não é força, senhores jornalistas. Apontar um erro como virtude é querer que erremos também.
Muitas são as forças do Império Americano, essa não é uma delas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Veja e o Império - As estrelas binárias

Na Veja desta semana, há uma reportagem especial sobre o declínio do Império Americano, expressão pomposa que já até nominou filme Assisti há uns 20 anos e detestei). Na verdade não acho que há muito a se aproveitar na reportagem, mas certas expressões e colocações no corpo do texto chamaram-me a atenção.
Em uma delas se compara ao modo como China e Estados Unidos estão interagindo atualmente com os sistemas estelares binários. Bela imagem não? Passa a imagem de paz e estabilidade.
Vejamos então um desses em ação:



E isso é o que acontece quando uma das estrelas está mais ferrada que a outra:



Parece ser uma boa figura de linguagem para vocês? Desejariam estar em um mundo dominado por essa instabilidade? Nem eu.
Meu veredito, então, é que essa bela imagem foi das mais infelizes já usados na história do jornalismo.

E, para terminar, o trailer de "O Declínio do Império Americano".

Anjo ou demônio?

Chamada de a bomba dos ricos, a de nêutrons aterrorizou militares por um bom tempo na época da Guerra Fria. Gênio que a inventou acaba de morrer.
Se a intenção conta, é possível que esteja em um inferno, caso esses existam. Há, porém, a possibilidade de que o invento tenha diminuído as chances de uma nova guerra na Europa, e, neste caso, um lugar em um paraíso estaria assegurado.
Qual teria prevalecido?

Boa lembrança do Augusto Nunes

Uma das maiores covardias que presenciei por parte de um chefe de Estado.
E há quem o deifique.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cai a noite no Dia Nacional do Samba

E para comemorar: Candeia.

Ouvido nos corredores do Bolo de Noiva

Pior que tá, não fica.

ATP

O velho trifosfato de adenosina acaba de perder sua exclusividade.
Agradece aos deuses por ter me formado a muito, pois isso deve complicar pacas a biologia.

Muito bom

Para a galera ficar brincando de ver a evolução dos países em diversos indicadores, recomendo.

Prática bárbara

Mas, que tenho certeza, muitos invejam no Ocidente:

Então quem foi?

Se não ela, quem mais?
Realmente, estamos mal.

Eleição

Como na política, também discordo de muitos resultados desta eleição, mas coloco aqui para apreciação geral.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vale a pena espalhar

Geralmente estes caras do TED falam coisas muito bonitas, mas de difícil prática.
Essa é só mais uma e a resposta de por que não, feita já no final é, na minha opinião, que a formação de uma cultura de maior coesão entre as comunidades divididas nos diversos países seria a sentença de morte para os governos tirânicos que as dominam.

E nem precisam me dar um doce

Ao saber que Amorim foi considerado um dos Top 100 Global Thinkers nada mais venho a minha mente do que a lembrança de um filme.
Compartilho contigo meus pensamentos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Continua lindo

Mas não mais seguro.
Sem ser um especialista, Sachsida vai ao ponto nevrálgico da questão do exército nas ruas, não adianta deixá-las lá para conviver com a bandidagem. Já o especialista Soares não parece convencido da eficácia do que estamos vendo,como, aliás, muitos não estão, a exemplo do já o observamos no Globo News Painel que recomendei ontem.
Pois, então, a caminhada será longa e dura para recuperar as muitas décadas de descaso com a população favelada. Deixemos os fogos de artifício para o reveillon e, por hora, aquele abraço.


A fala de um dos 100 caras

Amorim sobre multilateralismo:

CA: It's more useful to think about the limits of unilateralism. Because when we see the situation in Iraq, what is the country that has benefited the most from the Iraq invasion? It's probably Iran. Nowadays Iran is seen as the biggest enemy. It's a strange situation.

So unilateralism also has its limits. But with multilateralism, it's like asking, "What are the limits of democracy?" Of course democracy has its limits. Of course sometimes I would like to have things done in one month and they take one year because you have to discuss them with other ministries, with NGOs, with trade unions, with the business class, and so on. So it takes a long time. And sometimes it doesn't happen in the way I have thought precisely. But still it's much better than having an autocrat acting very quickly, even if it's an autocrat with good intentions. I would say that multilateralism is for international politics, at the stage at which we live today, more or less the equivalent of what democracy represents inside states. And people could say the same thing of multilateralism that Churchill said of democracy.

SG: The worst system except for all the others?

CA: Yes.

E o que se pode dizer disso? Que a comparação pode fazer muito sentido teórico, mas, pergunto, não seria o mesmo que dar voto aos meliantes do Complexo do Alemão sobre se a lei deveria tomar conta do pedaço?

Se queremos dar voz aos povos do mundo, não é ouvindo os ditadores que os controlam que conseguiremos. O problema é que ao Brasil, na sua vertente representação externa, não está tão claro que a representação verdadeira não está garantida pelo fato de sentar-se no trono de uma capital.

Condescendência com o crime é ...

..., na maioria das vezes, crime também. Então, coisas como essas, têm que ser muito bem explicadas.
Governo Federal fazendo obra tranquilamente em local onde o poder público não pode entrar já é um absurdo, certamente alguém virou a cara para não perceber o que todos viram, mas os funcionários das empreiteiras que fazem essas obras trabalhando para os senhores da guerra local já é chacota. É o dinheiro público sendo desviado para incrementar a segurança de malfeitores que oprimem brasileiros que pagam os impostos.
Como dizem, por pouco tempo ainda, os Cassetas: Fala sério.

Não sei se é verdade

Que o Barcelona foi o melhor da década, mas ontem fiquei com dó do Real Madrid.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Seu dinheiro vai...

... simplesmente para o lixo ou financia coisas feias e caras, mas há exceções.

Vale a pena ver

O Globo News Painel desta semana foi sobre o surto de violência no Rio.
O detalhe negativo é que ficou muito patente que os especialistas não acreditam nas capas de todas as revistas semanais, que, resumindo, dizem que a guerra contra o crime começou a ser vencida.
Detalhe para o que disse o ex-secretário nacional de segurança pública: nas UPPs há um policial para cada 30 moradores; na Baixada Fluminense, 1 para 10 mil. Não há meios para colocar UPPs em cada esquina.
Vejamos como essa equação será resolvida, ou não.

Palocci, ao que parece, será uma estrela deste blog nos próximos anos

E, hoje, só recomendando a leitura de outra publicação.
Por que não o Ministério da Justiça se, mostram os fatos, ele passará tanto tempo às voltas com os tribunais no próximo quadriênio?

Simples até demais

chamar todos os bandidos do Rio de traficantes é realmente falta de precisão vocabular. A apreensão de mais de 300 motos roubadas demonstra que há pouca ortodoxia na ilegalidade do Complexo do Alemão, para dizer o mínimo. A venda de drogas é apenas mais uma forma de ganhar dinheiro, que, diga-se de passagem, é tão mais lucrativa quanto maior for a repressão à qual está submetida.
E aí que está um dos xises da questão, a estratégia para combater o uso de drogas está errada, pois não será efetiva, não importa quantas favelas forem tomadas da mão de meliantes, mais Estado não mudará a equação. Tóxicos continuaram a serem consumidos e, no máximo, haverá uma mudança no fornecedor.
O outro xis, porém, tem muito a ver com a efetivação do poder estatal nos territórios hoje controlados por bandos armados. Sejam formados principalmente por traficantes ou por milicianos, é compulsório que o Estado retome para si o monopólio do uso da força em todo o território do qual seja controlador apenas teórico, como é caso de alguns morros do Rio de Janeiro.
Então minha receita de bolo é liberar o uso irrestrito de drogas para tirar uma das fontes de receita dos bandidos e atuação mais efetiva nas comunidades pelo poder público constituído.
Tão simples que ninguém conseguiu fazer até o momento.

domingo, 28 de novembro de 2010

Se perguntar não ofende...

... onde vão colocar esse povo todo se as cadeias já estão superlotadas.

A nova ideia do Mantega

Tudo beleza, usar o núcleo da inflação deve servir para algo, ou não seria calculado em tantos países, mas é possível tirar do mesmo os elementos que arrastam os demais?
Pode-se até dizer que os alimentos são muito sazonais, que enquanto um sobe o outro pode cair e etc e tal, mas os combustíveis? Eles não arrastam todos os custos de toda a cadeia de produção para o alto e avante quando resolvem subir?
Minha política com relação ao Mantega é a seguinte, se ele é a favor eu sou contra. É lógico que isso pode ser flexibilizado eventualmente, mas com raras exceções. Com relação a essa nova invenção, sigo o padrão.

sábado, 27 de novembro de 2010

Mais uma fora

Ao contrário de minhas previsões, Palocci voltou à ribalta política. É verdade que não eleito, mas o poder é provavelmente maior do que se fosse.
O posto é o ideal para ele, não há um dos dos últimos ocupantes que não esteja envolvido em um escândalo.
Vejamos quanto tempo dura lá.
E, por favor, dá próxima vez que eu quiser dar uma de adivinho, mande-me calar a boca. Eu não acerto uma mesmo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bom é morto

Como disse no Bandido bom é bandido morto, não há modos de os governantes do Rio deixarem barato desta vez.
Muitas cenas de action movie nas próximas semanas.

Um tigre, dois tigres, três tigres

Um montão de tigres no cativeiro podem ser a chave para a salvação da espécie. Essa é a solução apontada pela The Economist para a caça ilegal.
Já funcionou nos EUA com os crocodilos e os bisões, no Brasil com os jacarés e em muitos outros locais com diversos tipos de outros animais. A pecuária faz com que o animal na natureza tenha um valor menor, tanto pelo aumento de oferta quanto pela maior segurança de entrega, tornando o mercado mais desenvolvido.
Muitos ambientalistas execram a pecuária, vide, por exemplo, A carne é fraca, mas ela é a única salvação para uma série de espécies. O jeito é pesar se eles preferem animaizinhos felizes e mortos ou infelizes e vivos. Mais uma vez, não é um dilema fácil.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Por muito menos que isso...



... qualquer governante da oposição ao Lula já estaria sendo execrado em praça pública.
Já que pedir que a oposição haja é pedir demais, espero que um pouco de racionalidade alcance a imprensa nacional no próximo quadriênio.

Mapa interessante


Como vemos, o Brasil é dos poucos países equilibrados que há.
Dessas coincidências que quase nos fazem pensar que Deus é realmente brasileiro. Daí vêm os políticos e nos demonstram que não, talvez apenas o Diabo seja.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem avisa amigo é ...

ou o que não fazer para ser rico.
Espero que nossos governantes tenham bom senso e evitem os maus exemplos dados por seus amiguinhos.

Uma batalha por corações e mentes que gostaria de ver aqui

Quando um organismo geneticamente modificado (OGM) pode ser a chave para a erradicação de uma espécie invasora chegamos a um dilema que o ecochato terá que enfrentar.
Que os ecochatos têm a dizer sobre o assunto?

Ps: Pergunto-me se as muitas mortes que podem ser evitadas contam para os nossos nobres ecologistas contra os OGMs.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Biodiversidade

Como sabem, sou do tipo que acredita que a biodiversidade só ganha com os transgênicos e, muitas vezes, discordo dos preservacionistas, mas tenho que dizer que não esse artigo não é dos mais precisos ao considerar apenas aspectos locais.
Até por critérios de segurança, talvez a melhor palavra seja precaução, o ideal é que não se deixe extinguir nenhuma espécie no planeta. Ter mais do mesmo pelo mundo é bastante ruim, seja estética, científica ou economicamente. Sem falar na nossa responsabilidade como "elemental".

Mantendo a intempestividade

Se até o Villas Bôas-Corrêa resolveu meter o bedelho, por que não eu. Vamos falar da final do vôlei feminino, então.
Tal qual o Chico Buarque, que perdeu o particular para ganhar o genérico - o que é ridículo, diga-se de passagem - , o Brasil pode ser chamada de melhor seleção do mundo, no geral, apesar de ter perdido o campeonato no domingo.
Não creio que tenha sido o cansaço o responsável pela derrota, mas questões técnicas. A grande arma do Brasil sempre foi o ataque rápido e, por isso, imprevisível que mescla a força européia à velocidade asiática. Vale tanto para o feminino quanto para o masculino. Pois bem, essa força este ausente no campeonato do qual estamos tratando.
Apesar de Jaqueline e Fabi serem duas espetaculares jogadores na defesa e recepção, não estiveram bem nas finais, os dois únicos jogos que acompanhei, o que impediu um fogo mais elaborado por parte da levantadora Fabíola. Só por isso nossa seleção sofreu para ganhar do Japão e perdeu da Rússia.
O fato das eslavas não terem massacrado o Brasil mesmo com as dificuldades para utilizar o nosso jogo característico é um indício de que nosso time é melhor do que o delas. É tudo o que posso dizer para defender a minha "chicanização" do qual é melhor.
E sempre haverá o choro do se... se a Paula Pequeno estivesse lá ... se a Mari estivesse lá... se a Fofão estivesse lá .... blá, blá blá.
As circunstâncias venceram, enfim, e não falo mais nisso.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ao estilo brasileiro, comentário

Fazendo um breve comentário sobre a Fórmula 1, ao estilo brasileiro, que nessa categoria andam chegando atrasados faz tempo.
Folgo em saber que os piores perderam, o que já não é pouco.
E o Marketing sobre Rodas, que é como Fábio Seixas, na Folha de sexta (assinantes leiam aqui), chamou a equipe Red Bull, triunfou bonito, levando tudo e mais um pouco sem fazer jogo de equipe.
A coisa não poderia ter ficado mais feia para as Ferraris da vida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Três cenários pretéritos

O ruim, o muito ruim e o péssimo.

Ruim
Um banco insolvente vende quase 50% de suas ações a um banco público e somos obrigados a engulir o prejuízo. Muita gente dos dois bancos leva para casa o nosso dinheirinho. O mundo é dos espertos, diriam eles.

Muito ruim
Um banco insolvente vende quase 50% de suas ações a um banco público e somos obrigados a engulir o prejuízo. Só gente do banco insolvente leva para casa o nosso dinheiro para casa. O mundo e dos espertos e nasce um funça otário a cada dia. E eles cuidam de bilhões de reais por ano.

Péssimo
Um banco solvente vende quase 50% de suas ações a um banco público. Um ano depois esse banco é insolvente e somos obrigados a engulir o prejuízo. Ninguém dentre os que estão nos bancos leva nosso dinheiro para casa. E eles cuidam de bilhões de reais por ano.

Não sei, sinceramente, para qual torcer.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Buracos negros de fundos

Não é de hoje que venho criticando o modelo de administração dos clubes brasileiros. O fiz recentemente aqui, mas foi apenas mais uma vez entre muitas. Sempre faltam, entretanto, elementos mais científicos às minhas conclusões. Não tenho dados à mão ou vontade de enveredar por esses caminhos de forma mais profunda.
Há, porém, quem os tenha. Emerson Gonçalves , por exemplo, e, eventualmente, Cristiano Costa. Este último, com dados do primeiro, chegou à receita média por torcedor no futebol brasileiro. Não é de espantar que o clube que conseguiu criar o maior programa de sócios-torcedores do país, o Internacional, seja disparado aquele que consegue a maior arrecadação per capita.
Cabe aos clubes faturar com sua imagem, não às assim chamadas "organizadas" e demais caronas na credibilidade alheia. A função do torcedor é financiar as equipes, através de várias ações, como compra de ingressos e camisas oficiais, e não ser financiado por elas, mas aqui no subcontinente latino-americano parece que essa ideia básica não vingou. Basta o horror de ler coisas como esta para perceber.
Enquanto as organizadas forem escoadouros de recursos de nosso clubes, ainda presos entre a lógica empresarial de administração e a política, eles não conseguirão realizar o potencial técnico que as nossas equipes mereceriam ter. Veremos nossas promessas rumar para o exterior e poderemos só lamentar.
O Internacional parece ter vislumbrado a saída, cabe aos demais segui-lo ou ultrapassá-lo. Cabe a nós torcer por isso.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O porquê de eu considerar um xingamento

Bela síntese de o que o xingamento neoliberal quer dizer, nada.

Piada geek

Entre um delírio e outro causado pela febre que me acometeu desde a quinta-feira passada até o fim do final de semana, assisti um bocado de televisão.
O que achei mais interessante foi um sobre o mecanismo de formação de moléculas no universo. Basicamente disse que tudo que não é hidrogênio foi formado pelas reações ocorridas dentro das estrelas, sendo que qualquer coisa mais pesada que o ferro origina-se dos catastróficos eventos chamados supernovas (aqui e aqui) e que esse mesmo ferro é o responsável direto das explosões.
Com base nesse novo conhecimento bolei a piada que usarei assim que estiver em um evento geek. É a seguinte:

Sabe o que a estrela estressada disse para a outra?
-Estou ferrada, acho que vou explodir.

Tá bom, não têm graça nenhuma, mas as minhas piadas não geeks também não têm,então continuo mantendo o padrão.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Olha o bambu

A desculpa de que o problema é com essa gente bronzeada acabou de cair. Deve ser apenas com alguns bronzeados.
O Conselho de Segurança fica menos longe, mas ainda impossível de ser avistado. Convém começar e se preocupar com as trapas, pois bambus podem estar a caminho.
Malandragem dá um tempo, já diria o filósofo, deixa essa tal de sujeira ir embora.


Para quem não ouviu o comentário

A chance de ficar sabendo o que é a drenagem de recursos para Brasília na visão de Lúcia Hipólito.
E a quem apóie a volta da CPMF. Afinal, coitadinho do governo, não tem dinheiro para fazer um bom trabalho na saúde, na educação, na cultua, etc...

Inepto

Diz o Houaiss:

Datação
a1543 ASáUG 200

Acepções
■ adjetivo
1 que denota falta de inteligência
Ex.:
2 desprovido de sentido; absurdo, confuso, incoerente
3 Rubrica: termo jurídico.
que não produz efeitos jurídicos por não atender às exigências legais (diz-se de petição inicial, denúncia ou queixa)
■ adjetivo e substantivo masculino
4 que ou aquele a quem falta aptidão
5 que ou aquele a quem falta inteligência; idiota, imbecil


Etimologia
lat. inéptus,a,um 'inábil, desajeitado, parvo, tolo, inoportuno, enfadonho, impróprio para'; ver apt-

Sinônimos
como adj. e ou subst.: ver sinonímia de tolo

Antônimos
capaz, sensato; como adj. e ou subst.: ver tb. antonímia de tolo

Parônimos
inapto(adj.)

Dito isso, deem uma olhadinha no artigo veiculado por Josias de Souza.

Só tenho uma dúvida agora. INEP é sigla ou abreviatura?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mais que corno, torcedor

Em seu artigo na Folha de terça (assinantes leiam aqui), John Carlin proseou sobre a necessidade dos torcedores de iludir-se com a possibilidade de que os atletas profissionais estejam jogando em seus clubes por amor à camisa e não por dinheiro. Pediu já no título que não pisoteassem sonhos.
É certamente um conta-senso, talvez possível apenas no Brasil, já que aqui,, como dizia Tim Maia, prostitutas e traficantes, em pleno serviço, dão-se ao desfrute de, respectivamente, gozar e cheirar.
Não serei o último a saber, estão conosco não por amor. Sendo mais pragmático, prefiro aceitar que todos estão em meu time pelo dinheiro. Bons profissionais são aqueles que empregam o máximo de seu esforço para satisfazer às expectativas daqueles que os contratam. Para mim já estria bom demais se todos fossem deste tipo. Para que beijar a camisa e jurar amor eterno se o tal amor é motivado pelo holerite e é eterno à Vinicius de Moraes, enquanto dura a conta bancária. Cumpram seus contratos direitinho e serei grato "posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.)"
E, este ano, o Brasileirão já foi. Tenho, porém, o que comemorar, pois títulos vieram.Vamos celebrar, então, que o sono já está me levando a capacidade de dizer coisa com coisa.

Para celebrar a boa música e a ingenuidade dos torcedores mundo afora, Tim Maia e Vitória Régia, "Não quero dinheiro". Era e continua bom.



Para celebrar a perspicácia da maioria dos eleitores paulistas, que preferiram ver Netinho atentando contra os tímpanos a contra a legislatura federal, o próprio, "Que dure para sempre". Tá ruim, mas tá bom; melhor aqui que no Senado.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Melhor seria não tentar...

... a dar uma explicação como essa.
Se fosse mineiro, teria vergonha de que falassem que não consigo raciocinar e tenho rancores quando um dos meus é derrotado nas indicações partidárias.
E o pior de tudo e que demonstra saudades da época do café-com-leite.
Como cientista político, esse Cristiano Machado Gontijo deve ser um excelente bioquímico.

Chauí não é muito boa de geografia

Basta olhar no mapa, aqui, por preguiça, indico o que está publicano no Reinaldo Azevedo, e verificar. Aquilo que Chauí disse em seu manifesto anti-Serra ( de que os rincões onde prosperam os latifúndios votariam com o PSDB) não está nem perto da realidade.
Ou estará quando começarem a mudar o significado de latifúndio para adequá-lo ao que diz a "guru" petista. Aí o Triângulo Mineiro passará a não ser uma região de pastagens, assim como o interior de Goiás ou do Mato Grosso. E as zonas mais densamente povoadas do Sudeste serão consideradas rurais, como a Vila Mariana, por exemplo.
Como se vê, geografia realmente não é o forte da filósofa preferida de 11 entre 10 petistas.

sábado, 30 de outubro de 2010

"Não é a toa que os macacos se parecem tanto com os homens"

"Só dizem bobagens."
Essas, entre outras, são frases que podem levar ao veto do livro Caçadas do Pedrinho nas escolas públicas.
Que mais dizer, prova irrefutável de preconceito do autor.
Só me estranha de onde saiu a denúncia, pois deveria ter vindo da Sociedade Protetora de Animais. Todos sabem que que macacos não falam, quanto mais bobagens, portanto não poderiam ser comparados a esses tais de homens. É uma comparação muito pejorativa.
Pelo menos algo de bom certamente sairá dessa confusão. O título passará a ser um dos mais procurados nos sebos e, quiça, poderá ser reeditado para que novas gerações não digam tantas besteiras no futuro.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E por falar em samba

Há dez anos, por volta desta época, eram feitos os preparativos para a viagem de formatura da turma de 1997 do Esporte-USP.

Novas mentiras com pernas longas

Versão samba.



Mas, em mentiras do samba, acho que essa cairia melhor aos que apóiam Dilma.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Atrasado, mas citado

Já citada em outrora, demorei para dar-me conta de que foi ontem o aniversário de "De Volta para o Futuro", que é dos hoje filmes de Sessão da Tarde que pude acompanhar quando era de Tela Quente. Assisti, inclusive, aos episódios II e III no cinema.
Tivesse um DeLorean daqueles, poderia sanar minha falta. Não tendo, atrasada, fica aqui minha homenagem à trilogia que nos ofereceu Doc Brown e Marty Calvin Klein.





terça-feira, 26 de outubro de 2010

Erro de definição

Se Augusto Nunes quer classificar a morte de Celso Daniel como um crime político, é uma grave falha de lógica. Políticos são os crimes exercidos por motivações de ganho de poder. Esse, por qualquer ângulo olhado, foi cometido para ganhar, ou permitir que se continuasse ganhando, dinheiro.
Acreditando-se na versão inicial, tentativa de sequestro seguida de assassinato, os criminosos estariam em busca de resgate. Pela nova proposição, que levou ao indiciamento de uma série de integrantes da alta elite empresarial de Santo André e um alto funcionário do Palácio do Planalto, queriam impedir que a fonte de corrupção secasse.
Não é apenas por ser, possivelmente, praticado por políticos que um crime deve levar essa adjetivação. O termo já é judiado demais pelos que o ostentam no Brasil. Não vamos esculhambá-lo ainda mais.
Seja quem tenha puxado o gatilho e a mando de quem for, trata-se de uma cadeia formado apenas por bandidinhos comuns, não importa o montante de recursos, financeiros ou de poder, que consigam manipular. Como para qualquer dos seus companheiros ladrões de galinha, cadeia neles.
O PT estaria, então, corretamente chamando de crime comum. Demonstraria, portanto, que a linha é tênue entre os tipos de criminosos, caso a última versão conhecida prove-se verdade.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No Brasil, a mentira tem pernas longas

Mentiras viajam ao infinito e além, o que realmente foi dito, nem é citado.
a The Economist acredita que Serra seria:

Não vi ninguém mandando correntes com a opinião verdadeira da revista.
Por que será?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Momento enxaqueca

Bem, nos meus muitos momentos de ranzinzice devo lembrar o garoto no vídeo abaixo.
Esse é um deles. Fico muito incomodado com o uso que o jornalismo anda fazendo do termo suposto. Coisas suposto agressor, suposto meliante e suposto criminoso estão pipocando no noticiário policial, quiça no político. Entendo o medo que os redatores têm de ser processados e conseguirem muita dor de cabeça por esse motivo.
Algo que não entendo é a utilização em orações como essa: Suposto surto de cólera deixa 140 mortos no Haiti. Qual seria o alvo da suposição o surto ou a cólera?
Lendo a matéria, fica claro que há um surto, mas apenas a suspeita de que seja cólera a causa. Por que o maldito suposto aparece ligado ao surto então, raios?
O grande Abelardo Barbosa iria adorar essa manchete. Como diria ele, "eu vim para confundir, não para explicar".


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sobre mentiras e mentiras

Uma vez fiz uma pergunta a um ex-postulante ao governo de São Paulo (via Twitter, claro), mas parece que não é apenas ele que tem problemas com o significado das palavras.
O presidente de honra do PT, que calha de ser o presidente de fato e de direito do Brasil, embora parece que ele não liga tanto para esse cargo, já havia provado que não sabe o que é decoro, mas demonstrou hoje não ter muita noção do que é honra também.
Deve ter visto este vídeo:



E soltou a língua, como de hábito.
Pensemos um pouco, porém. Sendo presidente de honra do partido, Lula deveria ao menos desculpar-se por pessoas ligadas ao PT procurarem fazer barricada contra uma passeata de outra agremiação. Impedir a campanha alheia é uma grande mostra de truculência e intolerância. Causar situação de confronto físico é apenas um agravante.
Jogar objetos em outros é uma violência seja qual for a "arma". Fosse apenas uma bolinha de papel não seria mais bonito por isso. Entretanto não foi.




Será que o presidente de honra ligou para o seu adversário para desculpar-se pelo o que seus correligionários fizeram e, principalmente, pelo que acusou o seu adversário?

Sinceramente não sei se a honra é tanta.

Roupa suja lava-se em casa?

Não para este apresentador de telejornal:




Não é mesmo, Cléber?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vivendo e aprendendo com o Chile

A novela da libertação dos mineiros encarcerados em uma mina no Chile trouxe-nos uma série de ensinamentos, para mim um deles foi linguístico.
A ampla utilização do termo herói para designar os trabalhadores incomodou-me durante um bom tempo. Para mim, só poderia ser considerado um heróis aquele que colocasse sua vida em risco pelo dever ou beneficiando outros, como, digamos, os paramédicos que desceram ao fundo da mina para verificar a saúde dos homens que começaram a ser libertados ontem.
Ocorre que, segundo o Houaiss, é herói também quem suporta exemplarmente uma sorte incomum, e é nesta segunda categoria o emprego que está sendo feito pela imprensa internacional.
Há sempre quem poderia dizer que todos aqueles mineiros poderiam ser categorizados como o primeiro grupo também, afinal trabalhar a 700 metros de profundidade sempre envolve riscos, mas, sejamos francos, a maioria das pessoas que exercem essas profissões de alto risco são mais sem juízo do que com coragem.
Dada minha leve claustrofobia, não enfrentaria a situação nem por falta de juízo, tenho maneiras mais seguras de mostrá-la, nem por excesso de coragem. Seguramente nunca serei chamado de herói por viver situação semelhante.

Demora, mas a verdade aparece

Dêem uma olhada nisso:



Agora leiam o que vem à baila no Blog do Noblat.

Perceberam? Mais uma finta do nosso grande orador.

Será que mentia à época ou mentem agora?

De qualquer forma, só há algo irrefutável. O Bolsa Familia é uma junção de vários programs do governo anterior, mesmo que a petistada envolvida na campanha finja esquecer e queira negar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O "crime" compensou

Meu desejo era que estratégias como a inclusão de celebridades como Tiririca não fossem efetivas, mas, ao menos para os que usaram o simbólico palhaço, parece que essas continuam sendo um sucesso.
Considerando um coeficiente eleitoral de 300 mil votos, os pouco mais de 5oo mil votos alcançados pelos políticos do PR seriam suficientes para uma cadeira na Câmara Federal ou, no máximo, duas, a depender das complicadas equações dos restos eleitorais. Somando-se os 1,4 milhão de Tiririca e outras celebridades conseguiu-se elevar a marca para quatro. Contando-se que o palhaço levou uma, dois ou três "republicanos" foram no bolo, além de mais um ou dois da coligação.
O "crime" compensou.
Como único fator a ser comemorado é que o buraco negro político Tiririca sugou a maioria dos votos que são destinados às celebridades toda eleição e nos livrou de uma série de artistas decadentes como legisladores. Comemorado, mas não celebrado. Longe do Congresso, estrelas do porte de Agnaldo Timóteo e Frank Aguiar voltarão a atentar contra nossos tímpanos.
Não se pode ter tudo na vida, porém algumas escolhas são piores que a de Sofia.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Lógica é com ele mesmo

Lamentável, é o máximo que posso falar do texto de Luís Nassif que anda circulando pela blogosfera.
Mas, tenho cá algumas perguntas:
É possível que alguém tente blindar outrem vitimizando-o e, com isso expondo-o?
A velha mídia resume-se a um canal de televisão e dois jornais?
O jornalismo consegue expor esgoto a céu aberto onde apenas passa um córrego de águas limpas?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se um relógio quebrado acerta de vez em quando...

... por que não o Fidel Castro?
E ele acertou desta vez: o modelo comunista não funciona.
Basta agora que a alguns iludidos mundo afora baixe um pouco de razoabilidade na cachola. Talvez seja pedir demais, eu sei, mas alguns milagres, como um dirigente político falar a verdade, acontecem.

Uma pergunta extremamente pertinente

Será que vamos errar novamente?
Como digo desde a última eleição presidencial, minha fé no Brasil acabou. O que vier daqui para frente é prejuízo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma pista

Lendo as notícias sobre as peripécias do Banco Santos e alguns políticos, como essa aqui, fica impossível não concordar com as lições do texto do economista de nome impronunciável sobre o musical "Os Produtores" e os bancos.
Como cita, as características dos bancos fraudulentos são:
  • They grow very rapidly;
  • They make really bad loans at high yields (because only borrowers who have no intention of paying back will borrow at exorbitant interest);
  • They pile up huge debts; and
  • They set aside pitifully small loss reserves.

Resumindo, são muito parecidos ao Banco Santos em seu comportamento.
Pode ser que seja mais um caso de Denorex, parece mais não é. O resultado final, porém, indica que era mesmo.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não acredito!!!

José Dirceu concordando comigo?
Devo estar louco, só pode ser.
Ainda bem que as minhas idéias são velhas (aqui e aqui). Pode ser que eu já tenha melhorado.

domingo, 18 de julho de 2010

Happy-hour prolongado

O texto que segue abaixo é uma experiência de poesia para demonstrar que a forma é muito mais fácil de executar do que o conteúdo. Acho que isso está muito bem demonstrado pelo que vocês poderão observar. Nessa minha primeira e, espero, última tentativa de fazer um texto com métrica, apesar de nem saber se está prevista nas boas casas do gênero a estrofe com 11 sílabas (ouvi dizer que última não é contada, não me perguntem o porquê), há uma certa padronização das estrofes, apesar de quebrada aqui e ali, mas nenhuma poética.

A temática é a dos assuntos tratados no happy-hour de sexta-feira. Então, se não fizer sentido, é normal, conversa de bêbado é assim mesmo.


Happy-hour prolongado

O arqueiro, pro escrete cogitado,
Teve sua carreira abreviada
Pela morte da modelo apontada
Como mãe de um filho enjeitado.

Machismo, machismo, insistem em dizer,
É a causa da fatídica história,
Mas e as outras, que trago na memória,
Resultam, então, do não ter o que fazer.

Madrasta foi a sorte com a senhora.
Com bandidos acabou por acidente.
Gente a quem não importa, em frequente,
Vilipêndio do que vivo foi outrora.

A locais para o mal utilizados,
Por carro foi o grupo transladado.
Depois de um sequestro prolongado,
Aos cães teve os restos atirados.

Pergunto aos machistas aqui presentes,
Que, por certo, alguns hão de existir:
Rebentando indesejado, no porvir,
Um herdeiro, contratarão delinquentes?

Há machismo no Brasil, seguro é. Há
Em toda sociedade patriarcal,
Porém isso não implica que é normal
O assassínio da jovem acolá.

Um traficante, seria da Camorra?,
Não, é nacional, agora espalho,
Disse: Dadinho, Dadinho o caralho.
O meu nome é Zé Pequeno, porra.

De maneira similar, é o meu plano
Peço que entendam de, por todas, uma vez,
Se sou machista, neutro digo talvez,
Mas, com certeza, eu sou goiano.

domingo, 11 de julho de 2010

Sinal de machismo?

A morte confirmada da advogada Mércia e a provável da modelo Eliza reacenderam a o chororó feminista de que o Brasil é extremamente machista. Apontados como provas são os milhares de mortes de mulheres que ocorrem anualmente no país.
Mas se essa é a prova, o que dizer dos muito mais milhares de homens assassinados todos os anos?
O número de homicídios é um claro indicativo de que a sociedade brasileira é muito violenta. Qualquer outra conclusão é uma tentativa de utilizar um dado aterrador para sua própria agenda.
Se, por um milagre, amanhã o número de homicídios resolvidos abandonar o vergonhoso dígito que ostenta hoje, chegando próximo aos 100%, deixará de ser tão vantajoso resolver os problemas na bala (foice, martelo ou gravata), fazendo o número de assassinatos despencar vertiginosamente. O Brasil, entretanto, não deixará de ser, por isso, machista.
Estamos diante de casos de polícia, não de sujeitos de estudo sociológico. Tentar tratá-los desta maneira é conferir aos casos, e seus protagonistas, uma nobreza que não merecem.

sábado, 10 de julho de 2010

Muito poético, mas ...



Se vamos nos liberar da capacidade de sermos divinos, também temos que nos liberar da de sermos satânicos.
Se dizemos "Olé" para as coisas boas, também temos que fazê-lo para as ruins.
Ou acreditamos que transcendemos sozinhos e pecamos sós também ou que fazemos tudo acompanhados.



Pode não ser o mais poético, mas prefiro acreditar que os gênios estão mesmo dentro de nós, não nas paredes e nos prados.
Para salvarmos as nossas mentes criativas, não é preciso tirar-lhes a responsabilidade pelas suas obras, que são apenas delas, mas deixar de endeusá-las, criando o constrangimento sobre o qual Gilbert começa o discurso.
É a cultura de celebridade que mata, não o peso da criatividade.

domingo, 4 de julho de 2010

Balanço da Copa

Não vou dizer que já sabia, porque não é verdade. Coloquei Brasil e Argentina na final do meu bolão.
O final melancólico das duas seleções, porém, poderia ter sido previsto por qualquer um que olhasse seus treinadores com atenção. Para quem diz que técnico não ganha jogo, pode não ser uma prova, mas Dunga e Maradona conseguiram assegurar a todo o mundo que uma seleção não pode prescindir de um comandante capaz. Usando as palavras de um camarada que sabe bem tratar a bola, Zinedine Zidade, são, no máximo, selecionadores, não treinadores. Como eram os três patetas da Alemanha (e eu, na minha ingenuidade, pensando que aquela era havia acabado).
É verdade que o ambiente das seleções não permite que grandes grupos sejam formados. Um amontoado de craques nunca será tão coordenado como a Internazionale de Mourinho, por mais que sejam superiores na dotação de talento, simplesmente pela falta de tempo para obter entrosamento. É verdade também, entretanto, que um bando de Dungas nunca fará jogadas de Pelé, de Rivellino ou mesmo de Djalminha. Quando a convocação é feita, um teto para a atuação das equipes é construído. Dali, só para baixo, com jogadores machucados, expulsões e as más atuações de praxe.
Voltando ao começo, porém, não foi de todo surpreendente que o Brasil tenha perdido para a pragmática Holanda e a Argentina tenha sido goleada pela bem treinada Alemanha. Durante toda a temporada Dunga, nossa seleção complicou-se ao enfrentar boas defesas. Em todas as conquistas, e não foram poucas, ficávamos com a sensação de dever cumprido após suar para derrotar "gigantes" do porte de EUA e Bolívia. Enquanto isso, a Argentina batia nos fracos e era batida por qualquer time que soubesse atacar um pouquinho que fosse, normalmente o Brasil. Na África não foi diferente para nenhum dos dois times, o script repetiu-se. Os brasileiros, para piorar, tiveram seu teto rebaixado por contusões e expulsões, ao contrário do que vinha ocorrendo.
A aposta parecia ser de que ganhariam apenas com os nomes, que os adversários tremeriam apenas por suas presenças, mas não. Mais do que um padrão, repetiram as psiques de seus selecionadores. Uns foram carrancudos sem ataque, outros fanfarrões sem defesa. Nada diferente poderia ser alcançado, portanto, e esperá-lo é um sinal de insanidade.
Fui acometido por ela e esperava o Brasil campeão. Tudo bem, talvez seja melhor ser insano neste mundo. Nele há quem pense que sociólogos serão excelentes em funções reservadas a contadores, que não falam o que querem e acreditam-se entendidos, que creem que o Brasil estará pronto para a Copa de 2014 ou que o Rio de Janeiro estará perfeito em 2016. Todos esses sinais de insanidade os fazem felizes. Ótimo, a todos eles dedico a música a seguir:



Para o Dunga não, ele definitivamente não é feliz. Não merece Mutantes.

domingo, 27 de junho de 2010

Não faça o que digo

Poucas entidades são mais incoerentes do que a tal de Fifa.
Após testar uma novidade tecnológica e descartá-la porque não houve jogada polêmica durante o campeonato escolhido, agora vem o seu Blatter, em entrevista à CNN, dizer que há apenas duas exigências para que qualquer tecnologia seja aplicada ao futebol:
  1. Ela precisa ser acurada e,
  2. Ela precisa ser simples.
Não seriam esses dois requisitos a antitese da tecnologia aplicada hoje, chamada juiz, ou, como preferem os especialistas em Esporte, árbitro?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Já que os está incomodando...

Deve ter algum valor.
O "Gente que mente" acaba de ser incorporado à minha lista de feeds.
Vejamos o que os incomoda tanto.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Juros

Muito já falei dos juros, e acho que nada de novo posso acrescentar. Apenas sublinho um trecho encontrado na The Economist de 2 semanas atrás, sobre as empresas de mercados emergentes: "Profit margins of 10% are common, double the average in in the West". Ou seja, o lucro médio das empresas em mercados desenvolvidos é por volta de 5%, algo como a taxa de juros reais paga pelo governo em nossa economia.
Então, reforço a proposição feita há quase 4 anos: manicômio para os que investem em produção no Brasil.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Presente de grego

Não só a Europa recebeu um presente destes. Para comemorar meu aniversário, desconfio que seremos todos agraciados, pelo Copom, com um aumento de juros hoje.
Eu podia passar sem essa, e espero que passe.

domingo, 25 de abril de 2010

Caminho certo II

Parece que alguém teve idéia similar à minha para o uso do papel sintético.
Desejo sinceramente que prospere a iniciativa da Fundação Paula Souza. Tanto para poder dizer mais um eu já sabia quanto para ver meus impostos sendo bem empregados.

sábado, 10 de abril de 2010

O juiz deveria falar nos autos...

e o assessor especial para assuntos internacionais deveria falar sobre as instituições internas ou o comportamento dos representantes delas?
Mister Garcia, como sempre, errado. Veja mais um pouquinho deste grande mestre da retórica defendendo a desprivatização quando deveria estar arguindo o professor Bob Fields.



Concordo com ele, é um jurássico que se recusa a morrer. E observem que ele estava pregando o oposto do que seu governo fez.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quanto ao futuro da vida na Terra

Ok, somos elementais, mas isso não significa que somos imbatíveis. A vida adapta-se a tudo, mesmo ao que pensávamos impossível, a falta de oxigênio.
Então cabe o reforço da mensagem, se o fim está próximo, não é o do planeta ou da vida, é apenas o do mundo como o conhecemos.
No futura, alguém virá explorar suas coisas, só não sei se os escafandristas ou alguma nova espécie inteligente que se desenvolverá para suprir o nicho ecológico deixado vago por nós.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Devo estar errado...

... pois, quando este trio começa a concordar comigo, algo não cheira bem nos discursos que se ouvem por aí.
O importante é que algumas partes, uma minoria, do Rio de Janeiro continuam lindas e ele continua sendo o rio de janeiro, fevereiro e março, mas seus representantes políticos deixam muito a desejar.
Como diz a velha piada, "vocês não viram os políticos que Eu porei lá"

quarta-feira, 31 de março de 2010

Administração modelo

Eu, como vocês sabem, caso me fosse dado oportunidade, parafraseando Cecil Rhodes, privatizaria até as estrelas.
A maioria dos brasileiros as estatizaria. É que eles gostam de administrações como essa.
Não sei não, mas suspeito que em pouco tempo os poetas teriam que se contentar com banhos de lua, se ao menos aquela sobrevivesse ao apagão ao qual seriamos submetidos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Aos campistas do fórum de Santana

Para aqueles que adoram ver sangue rolar em consequência de decisões judiciais, a Anistia Internacional lançou um aplicativo que pode ser muito útil quando da preparação para as próximas férias: um mapinha interativo com todos os países nos quais se aplica a pena de morte.
É só clicar no continente e uma nova janela aparecerá com os destinos turísticos ressaltados em um adorável vermelho.
Destaque para a Ásia. Lá você provavelmente não precisará esperar mais de uma semana para presenciar um enforcamento ou tiro na nuca.
Ligue já para o seu agente de viagens.

sábado, 27 de março de 2010

E quanto aos Nardoni

O caso encerrou-se, mas fiquei com a impressão que a Justiça não foi feita.
Como já escrevi aqui, o que chegou ao grande público nunca me pareceu suficiente para condenar ninguém. São uma série de provas circunstanciais e foi totalmente invertido o ônus da prova. Desde o princípio, o casal era culpado até que se provasse inocente.
Não estou aqui afirmando que sejam inocentes, não teria convicção, porém, para condená-los com base do que conheço do caso. O que, na atual circunstância, coloca-me na condição de inimigo público número 4, atrás somente da dupla condenada e do advogado deles. Passível de linchamento por não se enquadrar no pensamento dominante.
É por essas e por outras que desconfio do senso de justiça nacional e ficaria muito intranquilo caso projetos para endurecimento do código penal, inclusive com a implantação da pena capital, prosperassem.

É isso que eles ensinam?

É impressão minha ou estão utilizando um caminhão do estado para o enfrentamento dos policiais nesta foto?
Complacência tem limites. Está na hora desses arruaceiros virarem ex-professores.

domingo, 14 de março de 2010

Teria Tuma torturado Lula?

Lula, em uma notória entrevista à Piauí, alegou ter problemas hepáticos ao ler jornais.
Agora veja a entrevista abaixo, principalmente após os 3 minutos de gravação:



Expor um indivíduo deliberadamente a algo que lhe prejudica a saúde não é contra os direitos humanos?
Fico esperando a resposta dos que elaboraram o PNDH.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Se toda a unanimidade é burra ...

Podemos dizer que Toffoli salvou a honra da Casa.
Mas pode ser, também, que ele não tenha entendido direito o que os outros viram.
Você decide.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Outro que se vai

Como disse a respeito de Alfaiate, o homem vai, a obra, ou bossa, fica.


Agora?

Instalar um inquérito dez dias antes da realização do evento? Só pode ser coisa de quem quer aparecer.
Há tempos sabe-se qual seria o local, e traçado, da prova. Pode-se reclamar de tudo, mas não que houve surpresa; eu, particularmente, tenho dúvidas quanto ao bom senso de fechar-se um pedaço da marginal Tietê, o trânsito já tão caótico deve ficar insuportável nos dias que antecederão a corrida.
Essa reação intempestiva tem, porém, um nome, senhor vereador e digníssimo Ministério Público, populismo eleitoral.

segunda-feira, 1 de março de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

30 anos de desserviços

Hoje é aniversário do Partido dos Trabalhadores, data a não ser comemorada.
Três décadas atrás, um bando de intelectuais simpatizantes do marxismo e outro de sindicalistas juntou-se para formar esse que foi uma força regressiva em toda sua história, apesar de chamar-se, ainda no presente, de progressista. Foi contra a Constituição de 1988, a estabilização econômica de 1994 e defende medidas econômicas inspiradas nas tomadas pelos militares da década de 70 do século passado.
É muita ingenuidade pedir que isso ocorra, mas farei mesmo assim: que esse partido regressivo morra de fato, seguindo assim as bandeiras por ele defendidas.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Roupa suja lava-se em casa?

Parece que não.
Ao menos não é assim no mundo internético da política. Bastou José Serra ser citado pela veneranda The Economist e a patrulha ficou agitada. As mentiras que se contam aqui, foram também colocadas lá.
Como bem diz o artigo inglês, Serra é um desenvolvimentista, o que, consequentemente, não o faz meu candidato ideal, mas, como as alternativas são ou lulistas ou utopistas, tornou-se o meu único candidato possível, o mal menor. Não venho aqui, entretanto, para defendê-lo, mesmo porque ele não precisa da minha defesa, é macaco velho, muito mais do que eu.
Apenas escrevo para mostrar meu assombro quanto ao aparato do que o Reinaldo Azevedo chama de lavanderia de reputações (que, quando necessário, suja mais sujo também). A The Economist não influenciará em nada as eleições nacionais, tampouco os comentários feitos em uma matéria escondida no seu site, porém os mistificadores de Lula querem fazê-lo maior do que é a qualquer custo, amorimicamente. Se puder rebaixar outros no caminho, melhor.
É triste, e teremos que conviver com isso durante muito tempo ainda, qualquer que seja o presidente em 2011.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cá, como lá

Populismo barato, como vemos, não é exclusividade dos EUA. Aqui também se quer controlar os salários e, principalmente, gratificações dos banqueiros.
O que é bom no "Gigante do Norte" ninguém quer copiar, basta aparecer uma idéia de jerico e espalha-se nas criativas mentes sem pecado do lado de baixo do Equador como fogo na palha.
E assim caminha a humanidade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Não são só o Obama e o Sarkozi


Lula dá suas olhadinhas ( ou once overs, como eles dizem lá) também.
Como vemos, os chfes de governo costumam ser feitos da mesma substância, independentes da sua popularidade.
Eu também dou estas quebradas de pescoço eventualmente. Será que tenho chances de ser presidente do Brasil um dia?

Observação: caso a incorporação de vídeos não esteja funcionando, você pode vê-lo diretamente no Youtube.

Não é pura mitologia

Realmente existem os carros do Google Maps Street View. Vi um estacionado ontem, ao andar pela região do Jabaquara.
O único galho é que o próprio Google não mostra o Brasil como uma das localidades percorridas por seus veículos?
Será que ando a ter visões ou que alguém resolveu antecipar o carnaval de seu possante, fantasiando-o?
A conferir, brevemente.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Fuma, desgraçado

O Hômi não foi parar no UPA, mas no hospital chique de Recife, caso clássico de hipocrisia, mal muito mais crônico, no caso, do que hipertensão.
Dados os motivos normalmente alegados para uma crise de pressão alta, como excesso de trabalho (impossível) e muito stress, só posso acreditar que a causa só pode ser o vício do presidente.
Então o meu conselho é o seguinte: fuma mais, desgraçado, fuma.